Apago o que quero esquecer,
apago o que quero apegar.
Apago o que é de ver,
apago para desamar.
Apago para que nada se perca,
apago para o tempo não me levar lá.
Apago, e somente ser quem sou —
inteiro, e somente cá!
- De Rubens Baptista, 2025.

